quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Venha 2012!!!


Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Carlos Drummond de Andrade
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“Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos.” Luís de Camões
Que venha 2012 !!! Desejo saúde e paz Beijos

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Peru de Natal


Era dezembro. Nevava e o frio era por demais intenso. O bom homem chegou em casa, comeu a comida simples e foi-se deitar. Como sempre, orou antes de dormir: "Senhor Deus, obrigado pelo dia de hoje, pelo alimento abundante..." E disse a Ele tudo o que diariamente dizia. Porém, naquela noite, antes do "boa noite" aos amigos do céu, arriscou um pedido. Estar com o Salvador ao vivo naqueles dias; se possível, tocá-lo, falar e passar um tempo a sós com ele. E foi isso que, corajosamente, pediu naquela noite. Sim, por que não?, pensou. Então esqueceu tudo e dormiu. Finalmente chega a véspera do natal. Toma banho, compra um Peru, tempera-o, põe-no para assar - ah, o vinho antigo, onde estava? E tinha também as velas, as nozes e o arroz branco. "Sim", disse, olhando a mesa rota e mambembe, "está tudo bem". E sentou-se para esperar o convidado especial, pois tinha certeza que Ele viria (não havia dito o próprio Cristo que quem pede recebe?). "Vou fechar os olhos só um pouquinho", pensou, e recostou a cabeça na cadeira de balanço. Logo dormiu. De repente, assustado, acordou e arrumou a roupa, pois deu-se conta que o outro poderia bater à porta e ele não ouvir. Olhou o relógio: 20 horas. "Está quase na hora, Ele já vem", animou-se. Toc, toc. Alguém batia. Seu coração pulou de alegria. Então era verdade: Jesus realmente atendia o pedido de seus irmãos! Ajeitou rapidamente os cabelos e abriu a porta: surpresa! Era um mendigo. "Ah, que pena", pensou. "Sim?", perguntou. E o homem mais pobre que ele pediu algo para comer, pois tinha muita fome. "Espere um pouco", respondeu. Olhou o peru dourado à mesa e rapidamente arrancou uma coxa e a deu ao pedinte. "Jesus nem vai notar, pois vou virar o peru para baixo e assim escondo a perna que falta". Tranqüilizou-se e sentou-se novamente para esperar a visita. Toc, toc. Nova batida. Correu abrir a porta. Mas, não era Jesus e sim outro pedinte. Mesma história, mesma pena do pobre homem e lá se vai a outra coxa do peru. "Jesus não há de reclamar de o peru não ter as duas coxas", refletiu. Colocou um pouco de arroz nos dois buracos, sentou-se novamente, agora já um pouco triste, e fechou os olhos. Nova batida. Era outro pedinte. E lá vai um pedaço de peito de peru para o estômago de mais um faminto, pois, afinal, "Jesus disse: Estive com fome e me deste de comer", lembra. De repente, outra batida. E assim foi, a noite inteira: batida na porta, carne saindo, pedinte chegando, carne saindo, até nada mais restar, a não ser a farofa que caíra na mesa. "Bem, Jesus", pensou, "demorastes pra vir e foi isso o que sobrou". E foi catando a louça para guardar e ir dormir, quando ouve alguém bater. "Não tenho mais nada", gritou. Toc, toc, insistia o novo visitante. "Vá dormir, é tarde; já disse que nada mais tenho para dar", repetiu. Toc, toc. "Mas, credo, o que será que querem tanto comigo?" E foi ter com o novo visitante. Abriu. E emudeceu... Afastou-se trêmulo, com as pernas moles e o rosto cor-de-neve. Era Jesus. Aquele sorriso no rosto, a doçura no olhar, as chagas nas mãos: sim, não havia dúvidas, era o Mestre amado. "Senhor", falou, caindo de joelhos e chorando de dor, "por que demoraste? Tudo o que havia tive que dar. Até o vinho antigo se foi. Perdoe-me, Senhor Jesus..." O Mestre então entra na humilde casa, toca seu queixo e pede para que se ponha em pé. E diz: "Estou muito contente em vir à tua casa". E o pobre homem responde: "Ah, Jesus, preparei uma ceia para te receber, mas vieram tantos mendigos pedir comida e acabou indo tudo para eles. E eu que queria tanto passar um tempo contigo, como outros santos de Deus passaram. O que é que vais pensar de mim agora?" E pôs-se a chorar novamente, as mãos encobrindo o rosto. Jesus, tomando-o nos braços, apertou-o suavemente contra si e disse-lhe: "Mas eu já estive contigo várias vezes esta noite e comi fartamente. Até bebi um excelente vinho". O bom homem levanta a cabeça, fita Jesus e pergunta: "Mas, como? Eu estive atento a noite toda e nunca te vi entrar. E se entraste enquanto cochilei, como comeste sem fazer barulho?" Jesus sorri e responde: "O que querias era estar comigo na noite de natal, não era? Pois bem, todo aquele que recebe o menor dos meus irmãos é a mim que recebe. Na verdade, não eram mendigos que vinham bater à porta, mas eu, disfarçado. Porque eu queria saber se me havias convidado porque realmente me amavas ou se era por um capricho teu. Como vi que teu amor era verdadeiro, eis-me aqui contigo. Pronto, senta-te e vamos conversar. Nesta noite de natal sou inteiramente teu!" Penso que é um excelente pretexto para refletirmos sobre o verdadeiro sentido do natal. Tudo bem que exista o hábito de dar e receber presentes, que exista uma pessoa "tão importante" quanto Jesus na data reservada a Ele, mas os cristãos sabem que só Ele dá sentido ao 25 de dezembro. Arrisco mais: digo que só Ele dá sentido a todos os dias 25, e não só de dezembro, mas de janeiro, agosto, outubro, etc; como a data 24, 12, 3 ou 31. Porque todo dia é natal, uma vez que todo dia, é dia Jesus renascer em nossos corações. Feliz natal hoje, portanto. E amanhã depois de amanhã... (Autor desconhecido)

Oiee!! Desejo a todos um Feliz Natal!! Com alegria e paz, sempre!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Gente Chata



Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa pentelha! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado do Schopenhauer? Deixe a urgência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota. Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades.

Ignore o que o boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. E nada pessoal também. Pior o Michael Jackson! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados, mas não consegue rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Quanto tempo faz que você não vai ao cinema, não joga videogame, maçã do amor no circo ou parque de diversões nem se fala. Também valem beijo no portão, amasso no carro, essas coisas. Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E aí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em suma: desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas a realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar é legal.

Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não demonstrar o que sente, não chorar nem comer danoninho, não andar descalço. É muito não. Dá pra ser feliz com tanto não? Pagar as contas, ser bem-sucedido, amar, ter filhos, saber beber, levar a gata pra jantar e depois pro motel, resolver os seus pepinos e os abacaxis dos outros, dar atenção ao tio doente e lembrar do seguro do carro que vence amanhã - tarefa brava. Piora, muito, com o peso de todos aqueles nãos.

Tenha fé em uma coisa: dá certo ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil se for regado a idiotice, bom humor e muitas gargalhadas. Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez: "E por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de momentos graves ou só nesses houvesse teor poético?". Estava certo. E viva a abobrinha!!! Empine pipa!!! Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama, passear no parque, gostar dos Simpsons, beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são, passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou fingir um sorriso que acaba trazendo outros verdadeiros e de repente tudo está fluindo bem, a seu favor - então o sorriso se torna grande. A briga, a dívida, a dor, a mágoa, a dúvida, a raiva, tudinho vai passar, então pra que tanta gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou, chorou, respirou fundo, comeu chocolate e pediu arrêgo? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim, coma um churrasco grego, vá por um caminho diferente, cantarole no trnsito! Tá numa de empinar pipa no sábado? Vá. E suje a roupa na grama, por favor. Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald, mas acha muito boçal? E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de você por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo. E não se surpreenda se chegar em casa e a encontrar fantasiada de Margarida, só pra variar o clichê champagne-morangos-lingerie.

Eu fico chateado por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma bela, grande e impagável idiotice. Aquelas besteiras que o colega ao lado sempre solta. Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no espelho até notar como fico feio com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo.

Como fico ridículo quando esqueço que tudo passa. E como meu sorriso é bonito! Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no coração!!!!. Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e, que tal batata frita com sorvete agora mesmo, no happy hour??? Tenha um dia perfeito, um final de semana maravilhoso, uma vida feliz e nunca deixe de ser criança!"

(Ailin Aleixo, colunista da revista Vip, onde este artigo foi originalmente publicado.)

Oiee!!
Gente chata...quero distância!!
Verão lindo começando no dia de hoje, e como um sms de uma prima sugeriu me dando bom dia que esta nova estação venha cheia de aromas, sabores, cores e amores(ui esta é a melhor parte, como sempre!!!).
Tem coisa melhor que comemorar a vida??Hoje mãezinha completa 64 anos de uma vida linda, como diz Gonzaguinha:é bonita!é bonita e é bonita!!!
Brindo a vida, à minha mãe....vai um pedacinho de fatia de cuca gaúcha??

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria.
Campbell

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um Raio de Luz


O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora.
Um aluno
de 16 anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final.
Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem
saber o que dizer diante daquele momento.
Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos,
todos desfavoráveis ao jovem rebelde.
Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar...
Se se livrassem daquele estorvo sua tarefa ficaria mais leve, talvez pensassem alguns daqueles educadores.
O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último
professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de física.
Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e,
antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação.
Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para
o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador.
Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou: o
que está havendo? O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto? Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar.
Olhou com afeto para o filho, e, num tom de
extremado carinho disse: meu filho!
O jovem, diante da pequena
frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar...
Chorou e chorou,
compulsivamente. ..
A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram
quentes dos olhos daqueles pais sofridos, e também do professor e da diretora. Após quase meia hora, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o travo de fel que pairava sobre a pequena assembléia...
Quebrando o silêncio, o garoto falou: mãe, posso lhe
prometer uma coisa? Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este.
Um ano se passou, e a promessa que o jovem fez se cumpriu.
Um
dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer: o que fez você mudar, aquele dia, no gabinete?
E o jovem respondeu, um tanto constrangido: É que minha mãe nunca havia me chamado de "meu filho".
Aquelas duas palavras,
professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida...
O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus
pensamentos. ..
Em sua mente voltou a cena daquele dia distante,
em que adentrou a pequena sala do gabinete...
Em suas conjecturas se perguntou sobre qual seria a situação
daquele moço, se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade. ..
Pensou também na força da pequena frase: "Meu filho"!
E
ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe.
E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em
seus lúcidos raciocínios: O dia que as mães quiserem, elas mudarão o mundo.

*Com base na Palestra proferida pelo Prof. Raul Teixeira, em
Campo Largo-PR

Oiee!! Dia treze de dezembro de doiz mil e onze, e bateu um comichão de voltar a blogar, pois é até parece que não bato bem, e não bato mesmo!!!!Ainda bem!!

Mas quando recebi esta mensagem a vontade que realmente tive foi de compartilhar, principalmente porque sei que muitas que passam por aqui são mães, e alguns outros são pães.

Este mês em que as festividades em torno do Natal onde o aniversariante é Jesus, me veio a mente do grande e fundamental papel de mãe que Maria viveu, simplesmente sublime!!

Maria nos trouxe o exemplo vivo do Homem de Bem, que fez e nos faz ir em busca deste diferencial dentro de nosso ser, é o nosso Mestre de todas as horas, Caminho, Verdade e Vida!!


E para encerrar homenageio hoje um outro homem de bem, que com sua música transcede o bem, a alegria, a paz e o amor; parabéns Nando Cordel e obrigado por tudo que és e representa. E pra ti Jesus sussurro em minhas preces...obrigada, sempre!!

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